A Marcha que não enfumaçou.
Não fui e não gostei. Pensem bem vivemos uma verdadeira guerra civil no Rio de Janeiro. E meia dúzia de inconseqüentes resolve organizar uma marcha em prol da “ Cannabis Sativa “ nas areias de ipanema, eterno palco das revoluções balneárias ( Top Less, sunguinha de tricô, tropicália ).
Posso até concordar com reivindicação, mas em outro momento. No período da ditadura militar foram contabilizados, mais de quinhentos mortos. E somente nesse início de século XXI podemos dizer que temos o dobro de pessoas mortas por esse estado de violência generalizada.
Por esta razão, temos que fazer um movimento de abstinência. Parar por um dia, uma semana, um ano o consumo de produtos ilícitos e pensar nas suas potencialidades para a indústria e o mercado.
O álcool e o cigarro podem matar e são vendidos e comprados por qualquer criança, em qualquer esquina. São alvos de poucas críticas, pois geram emprego, renda e uma felicidade induzida.
Quando somos coniventes e subservientes ao poder paralelo, pelo simples prazer de “curtir uma onda“, e deixamos de pensar nas mortes, nas balas “perdidas e achadas“, no caos urbano, nos amigos e familiares que estão conosco no centro dessa guerra.
Márcio Palmeira.
Comentários
http://misantropiareativa.blogspot.com , num post chamado "Liberdade? Até onde?"
É do meu blog, escrevi hoje pela manhã. Fala justamente sobre drogas e a questão das liberdades pessoais.
Abraços.
Agradeço o seu comentário.
Vou visitar o seu blog. O mais importante nesse momento é a abstinência e estudar as potencialidades da cannabis.