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Com a saída do Papa.

Com a saída do Papa, poderíamos aproveitar para refletir sobre algumas ditas verdades milenares que nunca foram discutidas... Estamos no século XXI e as pessoas ainda acreditam que existiu um dilúvio e que Noé salvou as espécies da Terra. Acreditam que Moisés dividiu o oceano.Os padres e bispos, que poderiam nos ajudar nessa missão, estão preocupados em manter os dogmas que criaram em nome de Jesus, cuja função é torná-los perenes e intocáveis senhores da verdade.

Quero saber quem paga pela inquisição?? Para que prender Jesus em altares, sacristias e púlpitos.

Dizem que Jesus teve uma relação com a maçonaria ou pode ter dito saravá e a Sara realmente foi. Eu, não sei.Tenho certeza que da igreja ele nunca foi e, como muitos acreditam na sua volta, garanto que ele está mais para passear nas praias do nordeste a entrar em qualquer igreja.

Não quero ferir, não desejo tirar o brilho de ninguém. Apenas expresso a minha opinão que não tem a pretensão de ser definitiva.


Comentários

Renata Silver disse…
O pior, companheiro, não é nem o Papa reforçar estes dogmas ridículos, que existem não para manter a fé, mas a ignorância das pessoas.

Ruim mesmo é ele querer se meter no Estado. Sei que você não gosta do Lula, mas ele foi bem corajoso quando respondeu ao Papa, com todas as letras e sem chance de interpretação equivocada, que o Estado é laico. Trocando em miúdos: ele mandou o Papa cuidar lá das coisas dele e não se meter com as do Estado.

O positivo é que a visita do cara trouxe ao debate uma coisa que tem muito a ver com a emancipação feminina: o direito ao aborto. Não fiz -- e não me arrependo, apesar de todos os pesares --, não faria e sou contra. Mas acho que isso é decisão pessoal e intransferível e o Estado não tem direito de legislar a respeito. Sobre o aspecto religioso ou filosófico, que a mulherada use seu livre-arbítrio, que cada um sabe onde lhe aperta o calo, e preste contas com Deus, Zeus ou Oxalá, quando for a hora.

E, por falar em aborto, o que acontece com todas as crianças indesejadas que são largadas para morrer por mães que mal têm condições de cuidarem de si mesmas? Quando aquela mulher jogou a filhinha de dois meses na Lagoa da Pampulha, eu assisti à reportagem com o Arthur no colo, e ele tinha a mesma idade da menininha. Olhava pro meu bebezinho e não conseguia entender como alguém era capaz de fazer uma coisa tão terrível com um serzinho tão lindo e frágil. Já que não temos um sistema de adoção decente, que venha o aborto para evitar que estas barbaridades aconteçam.

E chega, que o Blog é seu e ninguém quer ler o palavrório enxerido dessa dona verborrágica que passa aqui de vez em quando.

Beijos!
Márcio Palmeira disse…
Belo comentário. Eu adoraria tomar umas cachaças com o Lula. Mas aturar oito anos...é muito sacrifício. Você está afim de escrever um texto sobre o aborto e postar no BLOG?? Esse território é nosso!!!

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