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Mostrando postagens de março, 2009

Direitos Autorais.

A obra de qualquer artista deve ser preservada e respeitada. Defendo que os artistas devem ser bem remunerados em vida. Deixar de privilegiar os grupinhos e movimentos. Enquanto os familiares dos "Vinícius e Tons" recebem suas altas quantias. A realidade e o tratamento são outros com as obras de artistas como: Zé Keti, Silas de Oliveira, Lima Barreto, Nelson Cavaquinho, Nestor Tangerini. Suas obras são plagiadas e constantemente usadas sem ter qualquer citação.

Entrevista com Nelson Marzullo Tangerini.

Segue abaixo uma entrevista com o meu amigo Nelson Marzullo Tangerini ( escritor, poeta, compositor, professor de literatura e amante dos subúrbios do Rio de Janeiro ): O intelectual tem vez no Brasil? O intelectual brasileiro não tem vez no Brasil. Principalmente se ele é negro e suburbano. A imprensa do rio só dá valor a quem mora na orla marítima do Rio. Principalmente em Ipanema. O carnaval de rua do Rio está muito soteropolitano? No último carnaval, dei uma volta pelo Méier e fiquei muito desanimado. Só tocam Axé Music ou funk. No Carnaval de 2006, em Piúma, no ES, só tocava funk. Onde nós estamos? Recentemente, soube de um concurso de novas Marchinhas. É um bom começo. Ou recomeço. O que te deixa indignado? Tanta coisa me deixa indignado. Acho que a imprensa do Rio virou as costas para o subúrbio da cidade e para o que acontece no interior do Estado do Rio de Janeiro. É a cultura de Ipanema que prevalece. Há ótimos escritores em Niterói. Mas a imprensa do rio não está nem aí para

Cota Racial

A raça é humana, somos todos iguais. O ingresso na universidade através do sistema de cota racial é discriminatório. A questão é social. Se o conhecimento e a informação não são disseminados de forma justa. O sistema de cota racial não vai corrigir essa falha. Aponto a Constituição Federal, no seu Artigo 19, que estabelece: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. Enquanto os Estados Unidos se livra das cotas raciais nas universidades e comemora a eleição de um presidente mestiço para assumir a Casa Branca. O Brasil que teve um ex-presidente mulato. Sofre com o atual presidente que insiste com as cotas raciais, o PROUNI e trata de alisar o seu pixaim para fugir da negritude.

Alagoa Grande

Estive em Alagoa Grande, cidade da Paraíba da região conhecida como “Brejo Paraibano ”. Foi lá, que nasceu Jackson do Pandeiro, o maior na embolada e no improviso, que ainda menino, teve influência das cantoras de coco, da ciranda e de todo ambiente musical do antigo Engenho Tanques ( atual Alagoa Grande). Jackson conseguiu ser simples e sofisticado. Criou um estilo. Pude comprovar que o sapo realmente canta na lagoa como na música “A Cantiga do Sapo”. Em dezembro de 2008 foi criado o Memorial Jackson do Pandeiro ( www.jacksondopandeiro.com.br ) Não funcionou no carnaval . Mas acessando o link dá para sentir um pouco do trabalho e da preservação da memória do artista. Na entrada da cidade tem uma imensa fileira com placas que identificam as obras do governo federal no município. Até o dia 31 de dezembro de 2010 é tempo para os assessores e ministros da Presidência da República esticarem as fitas de inauguração das obras que poderão ser cortadas por Lula ou pela Dilma modelo 2010