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Mostrando postagens de setembro, 2012

Roland Barthes.

 O jornalista Sérgio Porto [ Stanislaw Ponte Preta ] chamou a televisão de "máquina de fazer doido". Muitos dizem que a televisão vem melhorando, pode ser. Com fartas opções, nem tudo está no contexto das novelas e dos filmes puramente comerciais. Diante disso, fico com a reflexão de Roland Barthes:  " A bobagem seria o caroço duro e insecável, um primitivo: não é possível decompô-la cientificamente [ se uma análise científica da bobagem fosse possível, toda a TV desmoronaria ]. O que é ela? Um espetáculo, uma ficção estética, talvez um fantasma? Talvez tenhamos vontade de nos incluir no quadro? É belo, é sufocante, é estranho; e da bobagem, eu não teria o direito de dizer, em suma, senão o seguinte: que ela me fascina. A fascinação seria o sentimento justo que deve inspirar-me a bobagem [ se chegarmos a pronunciar seu nome ]: ela me estreita [ ela é intratável, ninguém a barra, ela nos pega na brincadeira de mão ]".