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Mostrando postagens de maio, 2008

Maio de 2008.

O maio de 1968 não saiu de nossas cabeças e os farsantes estão aí acumulando os seus milhões. Quem ficou pobre no exílio? Os companheiros sempre gostaram de grana e poder. Se o país estive crescendo 10% ao ano, Luiz Inácio mandava baixar um novo AI-5. A turma da luta armada não dispensa uma boquinha e muito menos uma aposentadoria vitalícia. Adoram um cofre, assim podem dizer os ministros Carlos Minc e Dilma que em 1969 roubaram o cofre do ex-governador Adhemar de Barros com US$2.800.000,00 . Estamos no quinto mandato presidencial e nada mudou. Vamos esperar até quando?

457 ( Abolição-General Osório ).

A linha 457 faz o trajeto (Abolição, praça General Osório,em Ipanema), além de rápido e muito divertido. O seu visual dos carros foi revisto, como podemos ver na foto acima, deixando as outras linhas com ar ultrapassado. Embarquei no coletivo nas proximidades da rua Dias da Cruz no bairro do Méier e esse era o papo de duas senhoras: " Preguiça desses artistas". A senhora de vestido coral respondeu com uma pergunta. "Preguiça, por quê?". A outra senhora com vestido preto disse."Eles fazem uns comerciais sem graça. Nos comerciais de cerveja não tem boteco de verdade com ovo colorido, pastel de vento e criaturas da areia". A amiga proclamou."Boa observação, eu não gosto daquela rádio de MPB, ficam lá Chico Buarque, Marisa Monte,Lenine falando nas vinhetas que adoram ouvir a MPB, puro jabaculê.A programação toca Martinália quatrocentas vezes no dia". A senhora de vestido preto emendou. "E o Giannecchini com aquele rostinho bonito, não deve usa

1966.

Não vi o time de futebol do Bangu de 1966 jogar, mas meu pai e o meu avô viram e essa é uma das razões de ter escolhido o Bangu como o clube do coração. O clube que teve o primeiro atleta negro em 1905 e dono do pioneirismo no futebol brasileiro, já que os ingleses realizaram a primeira partida, no bairro, nos terrenos da antiga fábrica de tecidos. Este é o texto de número 66 do blog e por isso vou falar da final do campeonato estadual, no qual os atletas alvirrubros derrotaram os atletas rubro-negros por 3x0. No dia 18 de dezembro de 1966, o Bangu entrou em campo para vencer o Flamengo com os atletas: Ubirajara, Fidélis, Mário Tito, Luís Alberto e Ari Clemente; Jaime e Ocimar; Paulo Borges, Ladeira, Cabralzinho e Aladim. O Bangu com a inteligência do seu meio-campo, a agilidade dos seus centroavantes e o apoio da sua torcida. Finalizou o primeiro tempo com dois gols ( Ocimar e Aladim ). E no início do segundo tempo, o genial Paulo Borges sacramentou a goleada. O juiz teve que interv

Leblon.

O leblon hoje é considerado " o bairro dos bairros" no Rio de Janeiro. Muitos querem morar lá. Sem violência, sem assaltos, acham que tudo funciona como nas novelas de Manoel Carlos. As imobiliárias agradecem. No bairro, as crianças devem comer o seu primeiro sushi aos três anos de idade. Os pais curtem uma visita noturna à livraria " Letras e Expressões " e pensam que a bôemia carioca é feita no Jobi ou no Bracarense. A praça Antero de Quental e o Baixo Bebê revelam que o leblon mais que depende de pessoas comuns para sobreviver; estão lá os motoristas, assistentes, babás que deveriam reivindicar a construção de uma filial do supermercado Guanabara na rua Ataulfo de Paiva.

Na rua, na chuva, na fazenda.

Hyldon, cantor e compositor de sucesso nos anos 70, merece uma pensão vitalícia. Fez muito mais que os " guerrilheiros " e os falastrões da turma do jornalista e " conselheiro aposentado " Sérgio Cabral. As músicas criadas por Hyldon irão sempre nos proporcionar boas recordações não importando o ano ou momento, sei que vou parar e ouvir " Na sombra de uma árvore ", " Na rua, na chuva, na fazenda ", " Dores do mundo ", etc... ao passo que o discurso governista do Ziraldo já "encheu o saco".