Pular para o conteúdo principal

Por Reinaldo Palmeira.

É desolador assistir pessoas inteligentes como Luís Fernando Veríssimo e Aldir Blanc, procurando desculpas para o indesculpável. Tentar defender os criminosos do poder desqualificando os críticos do governo é, no mínimo, falta de argumentos para travar uma discussão democrática. Aliás, defender criminosos é compactuar com os seus crimes, a não ser que sejam advogados constituídos.Claro que para os intelectuais é muito difícil admitir que erraram. Se os ilustres jornalistas não se beneficiaram das verbas governamentais como Chico Buarque (que tristeza) e outros oportunistas é de estranhar que estejam tão empenhados em justificar a corrupção desenfreada que aniquilou o país, através da obtusa visão do embate entre direita e esquerda. Pensar em Lula como esquerdista é de uma ingenuidade digna de um estudante de colégio militar.

Reinaldo Palmeira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Com a saída do Papa.

Com a saída do Papa, poderíamos aproveitar para refletir sobre algumas ditas verdades milenares que nunca foram discutidas... Estamos no século XXI e as pessoas ainda acreditam que existiu um dilúvio e que Noé salvou as espécies da Terra. Acreditam que Moisés dividiu o oceano.Os padres e bispos, que poderiam nos ajudar nessa missão, estão preocupados em manter os dogmas que criaram em nome de Jesus, cuja função é torná-los perenes e intocáveis senhores da verdade. Quero saber quem paga pela inquisição?? Para que prender Jesus em altares, sacristias e púlpitos. Dizem que Jesus teve uma relação com a maçonaria ou pode ter dito saravá e a Sara realmente foi. Eu, não sei.Tenho certeza que da igreja ele nunca foi e, como muitos acreditam na sua volta, garanto que ele está mais para passear nas praias do nordeste a entrar em qualquer igreja. Não quero ferir, não desejo tirar o brilho de ninguém. Apenas expresso a minha opinão que não tem a pretensão de ser definitiva.

Na Terça.

Na terça-feira tive um dia de puro realismo, mas que, por vezes, beirou a ficção. Salvei um gringo. Dei uma entrevista e presenciei um ótimo episódio na universidade. O gringo era do País de Gales, não sabia uma palavra do nosso idioma e queria saborear um lanche especial que as atendentes não conseguiam entender. Fui o intérprete e tive êxito, mesmo com o meu " inglês arrastado ". Saí da lanchonete e parti para a UFRJ . Passei pelo antigo aqueduto do palácio e uma dupla de jornalistas me abordou e pediu permissão para fazer uma entrevista sobre meio ambiente. Até o momento da entrevista só tinha usado água do banho, para escovar os dentes e para bater o açaí preparado na lanchonete minutos antes. Além da eletricidade consumida pelo liquidificador para bater o fruto. Tinha créditos de carbono de sobra. Enquanto aguardava a minha vez para ser atendido no departamento. Um rapaz reclamava da lentidão dos funcionários, criticava os métodos adotados e uma senhora serenamen