As obras dos conjuntos habitacionais da Gávea e do Pedregulho nada
lembram as moradias atuais do programa do governo federal "Minha
casa Minha vida". A Dilma e o seu staff não arriscariam passar uma
temporada nestas casas que são entregues para os brasileiros que participam
do "Minha casa Minha vida", pois sabem da falta de compromisso das construtoras para com a durabilidade e a permanência dessas obras que acumulam inúmeras reclamações e denúncias por apresentarem rachaduras nas colunas, paredes, provocando interdições e remoções das famílias. Para tanto, podemos citar as remoções realizadas no ano passado no Residencial Francisco Farias em Mato Grosso do Sul.
As duas obras citadas no início do texto são referências para estudo em muitas universidades, estas habitações (Gávea e Pedregulho) foram idealizadas pelo arquiteto e urbanista Alfredo Eduardo Reidy. Alfredo Reidy confiou em um projeto permanente que gerasse uma integração de moradores e cidade. Todo o projeto de moradia privilegiou a ventilação, a luminosidade e os espaços de convivência. O Pedregulho tem todas as unidades com vista para a baía de Guanabara e um painel de azulejos de Cândido Portinari na área de lazer, já o prédio da Gávea foi mutilado pelo túnel Zuzu Angel e causou alguns transtornos para os moradores. Mesmo considerando esse fator, é possível acreditar que as obras realizadas por Reidy tenham sofrido menos intervenções que as atuais moradias populares construídas no Brasil.
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