Pular para o conteúdo principal

Alfredo Reidy.




  As obras dos conjuntos habitacionais da Gávea e do Pedregulho nada 
lembram as moradias atuais do programa do governo federal "Minha
casa Minha vida". A Dilma e o seu staff não arriscariam passar uma
temporada nestas casas que são entregues para os brasileiros que participam
do "Minha casa Minha vida", pois sabem da falta de compromisso das construtoras para com a durabilidade e a permanência dessas obras que acumulam inúmeras reclamações e denúncias por apresentarem rachaduras nas colunas, paredes, provocando interdições e remoções das famílias. Para tanto, podemos citar as remoções realizadas no ano passado no Residencial Francisco Farias em Mato Grosso do Sul.
 As duas obras citadas no início do texto são referências para estudo em muitas universidades, estas habitações (Gávea e Pedregulho) foram idealizadas pelo arquiteto e urbanista Alfredo Eduardo Reidy. Alfredo Reidy confiou em um projeto permanente que gerasse uma integração de moradores e cidade. Todo o projeto de moradia privilegiou a ventilação, a luminosidade e os espaços de convivência. O Pedregulho tem todas as unidades com vista para a baía de Guanabara e um painel de azulejos de Cândido Portinari na área de lazer, já o prédio da Gávea foi mutilado pelo túnel Zuzu Angel e causou alguns transtornos para os moradores. Mesmo considerando esse fator, é possível acreditar que as obras realizadas por Reidy tenham sofrido menos intervenções que as atuais moradias populares construídas no Brasil.






Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cadeia

    Tiraram o Pingão da cadeia para governar e agora estão reclamando que o governo está uma merda. Nada de tirar o Pingão do AR, aguentem até dezembro de 2026.

A semana não terá fim.

 Mesmo com recesso no congresso e sem Janja Tour, a próxima semana promete. Com avanço do centrão nos cargos do governo, reuniões extras de parlamentares da oposição para melhorar a artilharia nas CPI's. Aliado do governo, o consórcio de imprensa continua na ASCOM, perdendo o rumo. Com o aumento dos partidos na base do governo, o presidente e seus ministros devem recuperar o fôlego. Mas a narrativa continua emperrada, nada de picanha, nada de cervejinha e a gasolina continua cara.

Parque Nacional da Tijuca.

Capa do livro.  A imagem acima é do livro do pesquisador Luís Alexandre Franco Gonçalves. Luís Alexandre foi aluno do professor Carlos Manes Bandeira, pioneiro da arqueologia histórica na floresta da Tijuca. Neste mês o livro    “Parque Nacional da Tijuca: Construções e Ruínas Históricas”  será lançado em dois momentos: o primeiro  no dia 21 na livraria Edital que promoveu a publicação e o segundo no dia 24 na Leonardo da Vinci no centro do Rio de Janeiro. Segue a entrevista com o autor:   Como você iniciou a pesquisa para escrever este livro? Pelo livro Parque Nacional da Tijuca, de Carlos Manes Bandeira, o pioneiro da Arqueologia Histórica no PNT, com quem trabalhei muitos anos.  A floresta da Tijuca é considerada a maior floresta urbana do mundo,  mas em dados oficiais o parque da Pedra Branca na zona oeste do Rio de Janeiro tem uma área maior. Você concorda? Concordo, Márcio, o diferencial é que a Floresta da Tiju...