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Hotel Tupi.

Amaro não dava sinal de vida a uns quatros dias. Não tinha mais dinheiro para comer e pagar as despesas do hotel. Já não tinha mais certeza do que poderia acontecer naquele quarto de hotel. Pegou o seu caderno de bolso e procurou o telefone do seu tio Marques, um grande empresário da cidade de Caxias do Sul. “Alô, tio. É o seu sobrinho Amaro”. “Estou sem dinheiro para pagar a conta do hotel”. “O senhor está em Porto Alegre”? “Sim, qual é o hotel? “É o Tupi, na Praça Otávio Rocha”. “Fique tranqüilo, chego já”. Marques acertou toda a despesa na recepção e subiu para buscar o sobrinho no quarto. Bateu na porta. Amaro demorou um pouco para abrir. “Vamos já paguei tudo”. Falou e entrou no quarto do sobrinho. Um travesti saiu do banheiro e vociferou. “Pagou tudo nada, falta o meu programa”.

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