Na terça-feira tive um dia de puro realismo, mas que, por
vezes, beirou a ficção. Salvei um gringo. Dei uma entrevista
e presenciei um ótimo episódio na universidade.
O gringo era do País de Gales, não sabia uma palavra do nosso
idioma e queria saborear um lanche especial que as atendentes
não conseguiam entender. Fui o intérprete e tive êxito, mesmo
com o meu " inglês arrastado ". Saí da lanchonete e parti para
a UFRJ. Passei pelo antigo aqueduto do palácio e uma dupla de
jornalistas me abordou e pediu permissão para fazer uma entrevista
sobre meio ambiente. Até o momento da entrevista só tinha usado
água do banho, para escovar os dentes e para bater o açaí
preparado na lanchonete minutos antes. Além da eletricidade
consumida pelo liquidificador para bater o fruto. Tinha créditos
de carbono de sobra.
Enquanto aguardava a minha vez para ser atendido no departamento.
Um rapaz reclamava da lentidão dos funcionários, criticava os métodos
adotados e uma senhora serenamente falou:
- Calma meu filho,assim você terá uma
síndrome do pânico.
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Bjos!
bjos