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Lobão.


A sua música e o seu discurso podem ser sinônimos de novidade, o rock errou,
continua errante e o nosso Lobão só aprendeu com os erros. Mantendo
uma coerência no seu trabalho que nunca deixou de abrir portas e janelas 
para as novas tendências. Em 2000, tive oportunidade de trabalhar com este 
músico no processo de divulgação do seu disco A Vida é Doce que foi 
lançado em um esquema independente com vendas pela internet, bancas de jornais 
e livrarias. As rádios comunitárias apoiaram a ideia e a Rádio Revolução (RJ) teve
uma reportagem especial no programa Metrópolis da TV Cultura. Eu, Lobão e Aníbal 
apresentamos o trabalho da Rádio Revolução para o Brasil naquela tarde especial. 
Muito do que está escrito nas páginas do livro 50 anos a mil, deu para ser percebido
nos encontros que tivemos depois da gravação do programa. Essa figura doce e inteligente,
nunca foi um lobo mau, mas sim um lobo do seu lobo. 



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Com a saída do Papa.

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