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O doce veneno do escorpião.

 Assisti o filme inspirado na vida da garota de programa
Bruna Surfistinha e lembrei de uma cena na rua Silva Rabelo
no bairro do Méier. Uma garota segurava um exemplar do livro
O doce veneno do escorpião e no outro lado da rua um garoto
aparentando ter a mesma idade, retirava alguns objetos da lixeira
de um condomínio. Mundos diferentes, o garoto enfrentando dificuldades
e tendo que conhecer a vida de uma forma mais crua e garota até então bem
criada, poderia também expressar a vontade de conhecer uma outra realidade.
 A Bruna foi educada em um lar aparentemente saudável e teve acesso à educação,
mas resolveu entrar na vida chamada de fácil (deitar com qualquer um, enfrentar
preconceitos), a vida dessas mulheres não é nada  fácil na Vila Mimosa, na Boca do
Lixo ou na praia de Iracema. O poder público tem dado pouca atenção para esse
quadro e muitas adolescentes continuam na ilusão do luxo e da riqueza, nos extremos
do Brasil chegam a ser negociadas pela própria família.

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