Márcio Palmeira

Se pudesse ocultaria o meu endereço, mas sou um cidadão ativo e faço questão de participar de reuniões comunitárias, sessões na câmara municipal e na assembléia legislativa. Quero saber o que é feito com o nosso dinheiro ainda que a maioria ( o povo ) prefira " pão e circo ". Pois bem, há muito tempo; a câmara municipal do Rio de Janeiro não serve de bom exemplo para ninguém. o único vereador que entrou e saiu limpo de lá foi o falecido ator e políico Francisco Milani. Tem muito vereador dedicando a seu mandato à confecção de faixas, construção de quebra-molas e a atividade parlamentar fica em segundo lugar. O exemplo claro está na foto acima: O vereador Bencardino recebe R$7.155,00 , tíquetes-combustível de R$ 1.195,00 , auxílio paletó, 20 cargos comissionados no gabinete ( R$ 71.776,94 ) e 4 mil selos por mês e mantém um escritório político no Méier ( bairro com sua base eleitoral ). Enquanto vocês votam, eles destinam as verbas públicas de acordo com a sua própria vontade...

O governador Sérgio Cabral não conhece os limites do ridículo. Como cabo eleitoral do Lula está agora, enviando corrêspondência aos eleitores ( Na foto ao lado uma carta do Sr.Cabral desejando saúde, paz e felicidade para um eleitor ). O "cara-de-pau" já recebe R$ 12.765,00 de salário, para ficar viajando pelo mundo e faz questão de desperdiçar mais verbas públicas com serviços de correio, gráfica e equipe para enviar suas correspondências eleitoreiras.

São as estórias que ouvimos na zona norte, zona sul, zona oeste e demais localidades que enriquecem ainda mais o Rio de Janeiro. Há duas semanas fui cuidar dos meus dread ´s, no caminho uma placa, dentro de uma residência, divulgava o funcionamento de um brexó ( com X mesmo ). Para completar a minha cabeleireira soltou essa estória: - Na rua aqui de cima, os bandidos invadiram a residência de uma senhora e depois de " fazerem a limpa " na casa, quiseram estuprar a moradora. Mas a dona reagiu e disse que se quisessem estuprá-la teriam que usar " camisinha ".

Já que falei de dinheiro na semana passada. Hoje falarei do Canecão . O empresário " Mário Priolli " utiliza um espaço público ( o terreno pertence a Universidade Federal Rio de Janeiro ), não paga o ECAD , além da casa ser um verdadeiro caixote que não oferece a mínima acústica e conforto aos seus frequentadores. A cantora Dorina falou que não sobe no palco do Canecão por esses motivos e está sempre atenta ao nome dos artistas que lá se apresentam.